Peça “Chatô” encerra sessão com homenagem a Preta Gil

O espetáculo “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão”, em cartaz em São Paulo e outras capitais, encerrou sua apresentação da noite deste domingo (20/7) com um momento de grande emoção.

Em vídeo recebido pelo colunista deste portal, Flávio Ricco, no palco, a produtora da peça, Naura Schneider, interrompeu o discurso de agradecimento ao público para anunciar a morte da cantora Preta Gil: “Obrigada antes de mais nada pela presença de vocês. Mas eu subi ao palco hoje para falar para vocês, para quem ainda não sabe, nós perdemos a cantora Preta Gil. Infelizmente, é uma notícia ruim de dar, mas como estamos falando da história da música brasileira, eu gostaria de pedir para vocês uma salva de palmas para essa mulher”.

Veja as fotos

Foto: André Wanderley
Elenco principal da peça “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão”Foto: André Wanderley
Foto: Carlos Costa
Trecho da peça “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão”Foto: Carlos Costa
Divulgação
Stepan Nercessian é Chatô e Sylvia Massari é Dona JaneteDivulgação
Foto: Academia Brasileira de Letras
Assis ChateaubriandFoto: Academia Brasileira de Letras
Reprodução: Instagram
Morre Preta Gil, aos 50 anos, após dois anos lutando contra um câncerReprodução: Instagram

O tributo aconteceu no ato final do musical, que leva aos palcos a trajetória impactante de Assis Chateaubriand e a construção dos Diários Associados, marco fundamental na história da imprensa e da música brasileira.

“Chatô” revisita, com música e encenação, episódios decisivos do rádio, da televisão e da imprensa brasileira, ao homenagear figuras que marcaram eras; de Carmen Miranda a Gal Costa, Ivan Lins e Caetano Veloso. A peça é uma celebração da paixão pela notícia e pela cultura, refletida em solos musicais para cada ator.

Ao lembrar de Preta Gil, que faleceu aos 50 anos após longa luta contra o câncer colorretal, anunciada neste domingo (20/7), o espetáculo fechou a noite com um momento de união entre a arte e a vida real. A homenagem ressaltou a ligação de Preta com a música e comunicação; vertentes que a consagraram como figura carismática, ativista e reconhecida por sua generosidade e coragem.

A dramaturgia de Fernando Morais e Eduardo Bakr, dirigida por Tadeu Aguiar, transporta o público por décadas de revolução midiática, de 1920 até os anos 1980, entrelaçando história, romance e canções para narrar a saga de Chatô e sua influência na divulgação de grandes nomes da música brasileira.

Segundo o diretor musical Thalyson Rodrigues, o espetáculo é “uma grande festa brasileira”, com interpretações de repertório clássico e popular, ilustrando a relação íntima entre comunicação e música no país.

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