Cíntia Chagas e Luiza Brunet expõem marcas da violência no “Domingo Espetacular”

Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e pode ocasionar gatilhos sobre violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste ou qualquer outro tipo de violência, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.

Além da entrevista com a jovem vítima de uma agressão com 60 socos, o “Domingo Espetacular” da Record, recebeu mulheres que também passaram pela violência doméstica para compartilhar seus relatos e dar mais visibilidade à causa. Cíntia Chagas e Luiza Brunet se juntaram a Carolina Ferraz, para expor as marcas que a violência deixou em suas vidas, após episódios de agressão de ex-companheiros.

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Foto/Record
Cíntia Chagas e Luiza Brunet no “Domingo Espetacular”Foto/Record
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Cíntia Chagas e Luiza Brunet no “Domingo Espetacular”Foto/Record
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Cíntia Chagas e Luiza Brunet no “Domingo Espetacular”Foto/Record
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Vítima de agressão com 60 socosFoto/Record
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Vítima de agressão com 60 socosFoto/Record
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Vítima de agressão com 60 socosFoto/Record

 

Nesta semana, o caso de Juliana Garcia dos Santos, agredida com 60 socos pelo companheiro, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, em um ataque registrado por câmeras de segurança, chocou o país. Convidada para prestar apoio à jovem, Luiza Brunet se emocionou ao destacar a importância de não julgar mulheres que permanecem em relacionamentos abusivos e reforçou sua solidariedade à Juliana.

Brunet também relembrou o episódio de 2016, em que foi agredida pelo empresário Lírio Parisotto: “Mesmo para mim, que sofri violência e que tive também o rosto machucado, não tanto quanto a Juliana, evidentemente, mas saber que, por mais que a gente lute todos os dias, a gente ainda se depara com uma mulher jovem, com a vida inteira pela frente, com um agressor como esse. Então, espero que a Juliana também se sinta confortada”.

Cíntia Chagas não relembrou o episódio nem citou o agressor, já que o processo corre em segredo de Justiça, mas evidenciou algumas das marcas da violência, inclusive no emocional: “Eu ouvia que eu era egoísta. Eu ouvia que eu só pensava na minha profissão. Eu ouvia que, por não ter tido pai, eu não sabia lidar com homens. Eu ouvia também que, ao lado da pessoa que estou, eu aprenderia de uma vez por todas a ser mulher”, lamentou.

Com lágrimas nos olhos, Cíntia contou que chegou a ouvir que era uma pessoa que só “servia para trabalhar” e que foi muito difícil lidar com esse tipo de comentário, já que os agressores geralmente sabem exatamente como atingir emocionalmente suas vítimas: “Eles lidam com aquilo que é mais frágil em nós, que tem a ver muitas vezes com a nossa criação”, a professora lamentou e também prestou seu apoio à Juliana.

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